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Probabilidade e Genética

"A probabilidade está presente em diversas situações que envolvem resultados possíveis (espaço amostral) e resultados favoráveis (eventos). Os jogos de azar, como o dado, as cartas e as loterias, necessitam dos cálculos probabilísticos na determinação das chances de um jogador ganhar ou perder. A Genética é outra área que utiliza as teorias da probabilidade, pois os acontecimentos nesse ramo da Biologia envolvem eventos aleatórios, como o encontro dos gametas masculinos e femininos com determinados genes na fecundação. Vamos supor que um indivíduo heterozigoto para determinada característica (Aa) forma dois tipos de espermatozoides, A e a. Caso uma mulher também seja heterozigota, formará óvulos A e a. A fecundação ocorrerá ao acaso, pois não sabemos qual espermatozoide, A ou a será responsável pela concepção ou qual célula feminina será fecundada A ou a" "Exemplo Um homem e uma mulher possuem pigmentação normal. O homem é filho de um pai normal e uma mãe albina. A mulhe...

Ausência de dominância

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Ausência de dominância O gene dominante bloqueia totalmente a atividade do seu alelo recessivo, de maneira que apenas o caráter condicionado pelo gene dominante se manifesta.Nesses casos, portanto, um indivíduo heterozigoto(Aa) exibirá o mesmo fenótipo do homozigoto(AA). Tal fenômeno é chamado de dominância completa. Mas existem casos em que o gene interage com seu alelo, de maneira que o híbrido ou o heterozigoto apresenta um fenótipo diferente e intermediário em relação aos pais homozigotos ou então expressa simultaneamente os dois fenótipos paternos.Fala-se, então, de ausência de dominância. Podemos identificar dois tipos básicos de ausência de dominância, cujos os estudos foram desenvolvidos em épocas posteriores á de Mendel:a herança intermediária e co-dominância. Herança intermediária A  herança intermediária é o tipo de dominância em que o indíviduo heterozigoto exibe um fenótipo diferente e intermediário em relação aos genitores homozigotos.Vejamos os seguintes exemplos: Ex...

Primeira Lei de Mendel

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Primeira Lei de Mendel A Primeira Lei de Mendel ou Lei da Segregação dos Fatores determina que cada característica é condicionada por dois fatores que se separam na formação dos gametas. A segregação é consequência da localização dos genes nos cromossomos e do comportamento desses durante a formação dos gametas, através do processo de meiose. O monge Gregor Mendel realizou seus estudos com objetivo de compreender como as diferentes características eram transmitidas de uma geração para outra. Experimentos com Ervilhas Gregor Mendel conduziu seus experimentos utilizando ervilhas pelos seguintes motivos: Planta de fácil cultivo e desenvolvimento em curto período;Produção de muitas sementes;Rápido ciclo reprodutivo;Facilidade de controlar a fecundação das plantas;Capacidade de realizar autofecundação. Os seus experimentos analisaram sete características das ervilhas: cor da flor, posição da flor no caule, cor da semente, textura da semente, forma da vagem, cor da vagem e altura da planta. ...

Gregor Mendel

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Gregor Mendel Gregor Mendel foi um biólogo, botânico e monge que desenvolveu as bases da genética moderna. Os seus estudos o levaram a ser conhecido como o “pai da genética”. Gregor Mendel nasceu em 20 de julho de 1822, na região da atual Áustria. Ele morreu em 6 de janeiro de 1884, por conta de uma doença renal. Biografia Mendel era filho único de um casal de camponeses de origem humilde. Devido o contato com a natureza, ainda criança, sempre observava e tinha curiosidades sobre as características das plantas. Após concluir o ensino básico, com excelente desempenho, seu professor o incentivou a seguir os estudos superiores. Como sua família não tinha recursos financeiros, aos 21 anos, Mendel entrou para o Mosteiro da Ordem de Santo Agostinho. Mendel foi registrado com o nome de Johann Mendel e no mosteiro adotou o nome Gregor. O interesse pelas plantas estendeu-se à sua nova vida, Mendel era o responsável pelo jardim do mosteiro. Era uma forma de conciliar a sua vida relig...

Genética

Genética é a parte da ciência que estuda a hereditariedade, a estrutura e função dos genes e a variação dos seres vivos. É através da genética que buscamos compreender os mecanismos e leis de transmissão das características através das gerações.  Os primeiros estudos da genética na ciência moderna iniciaram-se com o monge austríaco Gregor Mendel, na década de 1860. Realizando cruzamentos entre linhagens de ervilhas, ele observou a existência de “fatores” distintos que eram transmitidos dos genitores para a prole. Os padrões de herança observados por Mendel correspondem aos padrões de distribuição dos cromossomos nos gametas no processo da meiose. Mais tarde, com o aprofundamento das pesquisas, os “fatores” foram chamados de genes. Antes de Mendel, um nobre húngaro, Imre Festetics, foi o primeiro a usar o termo genética. Em seu livro, ele descreveu várias regras sobre herança genética, tendo sido o primeiro a descrever os princípios básicos da mutação. Em ge...

Marsupiais

Marsupiais Os marsupiais são animais mamíferos que possuem com característica principal o marsúpio. O marsúpio é uma bolsa de pele, localizada na região abdominal das fêmeas, onde os filhotes completam o seu desenvolvimento. Porém, nem todas as espécies de marsupiais possuem marsúpios bem desenvolvidos. Nesses casos, os filhotes ficam agarrados aos mamilos das mães Essa condição difere os animais marsupiais dos placentários, cujo desenvolvimento embrionário ocorre totalmente no interior do útero. Características dos MarsupiaisAs fêmeas possuem vagina e útero duplos;Pênis bifurcado nos machos;Reduzido período gestacional, em até 40 dias;Podem ser arbóreos, terrestres e até semi-aquáticas.Quanto aos hábitos alimentares, existem espécies de herbívoros, carnívoros, insetívoros, onívoros e nectarívoros.Exemplos de Marsupiais Os principais representantes desse grupo são os cangurus existentes na Austrália e os gambás da América do Sul. O diabo da Tasmânia também um exemplo de animal...

Anexos embrionários

Anexos embrionários Os anexos embrionários são estruturas membranosas extraembrionárias que surgem durante o desenvolvimento embrionário de alguns animais vertebrados a partir dos folhetos germinativos. Existem quatro tipos principais de anexos embrionários: o saco vitelínico, o âmnio, o alantoide e o cório. O saco vitelínico é uma estrutura formada a partir do mesoderma e endoderma, que envolve o vitelo, participando, assim, do processo de nutrição do animal em desenvolvimento. Essa membrana é a primeira a ser formada e está ligada diretamente ao intestino do embrião. Apresenta-se bem desenvolvida em peixes, répteis e aves, entretanto é reduzida em mamíferos, nos quais a placenta assume a função de nutrição. Nos peixes, apresenta-se como o único anexo embrionário presente; e, em anfíbios, não é observado, uma vez que o vitelo encontra-se no interior de células chamadas de macrômeros. O âmnio é uma membrana formada a partir do ectoderma e mesoderma que envolve o...